2002: A Porta Vermelha
“Atravessei montanhas e desertos
Por entre o pó e os tiros da minha terra
Perdi e lamentei entes queridos
Por entre o pó e os tiros da minha terra
Dei à luz o meu filho sem vida
Por entre o pó e os tiros da minha terra
Chorei o vazio que ele me deixou
Por entre o pó e os tiros da minha terra
Mas ainda luto pela paz e pelo direito à vida
Por entre o pó e os tiros da minha terra
Por entre a dor e os gritos do meu povo.“
Milagres Paz
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“Serei idealista ou utópica, não sei…sempre acreditei que, após tantos séculos de existência, o ser humano já se tivesse apercebido que o jogo do poder e da ganância, da violência e da vingança só o leva à auto destruição e à negação da própria vida… idealista e utópica, sim!… em pleno século XXI existem, ainda, neste mundo, demasiadas “ portas vermelhas” atrás das quais se esconde tanta dor, injustiça, e muito mais…” – Milagres Paz
Estreia: 25 de Maio 2002 no Teatro Micaelense – Ponta Delgada
COREOGRAFIA: Milagres Miranda Paz
MÚSICA : Georges Delerue, John Corigliano, Dmitri Yanov-Yanovsky, Stravinsky
FIGURINOS E CENOGRAFIA: Milagres Miranda Paz
INTÉRPRETES: Elenco do Ballet Teatro Paz, formados na Escola de Dança Paz